Qual a população carcerária do brasil em 2022 (2024)

Qual a população carcerária do brasil em 2022 (1)

O Brasil continua ocupando o 3º lugar no ranking de países com maior número de pessoas presas no mundo. De acordo com dados do Infopen, sistema de informações estatísticas do Depen (Departamento Penitenciário Nacional), publicado nesta sexta-feira (14), o país computa 773.151 presos.

  • Presos provisórios
  • Superlotação
  • Onde ficam as prisões mais superlotadas da América Latina
  • Os seis piores
  • Falta de prisões
  • Problema de Justiça
  • Política de drogas
  • O problema da gangue

O levantamento do órgão do Ministério da Justiça é referente à junho de 2019 e representa um aumento percentual de 8,6% em relação ao mesmo período de 2018.

Estados Unidos e China, respectivamente com 2,1 milhões e 1,7 milhão, se configuram como os países que mais prendem, segundo o World Prison Brief, levantamento mundial sobre dados prisionais realizado pela ICPR (Institute for Crime & Justice Research) e pela Birkbeck University of London.

“Estes dados são reflexo de uma política criminal populista e ineficaz. O Brasil encarcera muito e de maneira desordenada, não oferece condições dignas nas prisões, sendo precários os acessos à saúde ao trabalho (18%) e à educação (14%). Os dados revelam uma crise crônica e que exige medidas urgentes para sua superação, por meio da revisão da legislação, ampliando, por exemplo, as alternativas penais para crimes sem violência, revisão da Lei de Drogas, e redução das prisões provisórias”, pontua Gabriel Sampaio, coordenador do programa Enfrentamento à Violência Institucional da Conectas.

“Vale lembrar que o sistema prisional brasileiro é palco de graves violações de direitos, atinge mais fortemente jovens negros e é incapaz de promover a reintegração social da pessoa presa, como prevê nossa legislação ”, conclui.

Presos provisórios

O mesmo estudo mostra que o Brasil possui um dos maiores números de pessoas presas sem condenação: são 268.438 presos provisórios, que significa 34,7% da população carcerária nacional. A Índia é o único país que supera essa marca, com mais de 323 mil pessoas encarceradas sem julgamento, isto é 69,4% de seus 466 mil presos, segundo os dados públicos disponibilizados pelo World Prison Brief.

O número de pessoas presas provisoriamente em âmbito nacional supera o total da população carcerária do estado de São Paulo, que é a unidade federativa com mais presos em todo o país. O estado paulista possui 236.534 presos, 12% a menos.

Superlotação

O Infopen de junho de 2019, publicado nesta sexta, também aponta que o número de pessoas presas excede em 38,4% ao total de vagas disponíveis no sistema penitenciário. São 461,026 vagas para 758.676 detentos – outras 14.475 estão detidas em delegacias de polícia.

  • Acesse aqui os dados do Infopen de junho de 2019

Onde ficam as prisões mais superlotadas da América Latina

Qual a população carcerária do brasil em 2022 (2)

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Presos se amontoam em prisão de El Salvador

O recente massacre de presos no Equador — o pior da história do país, deixando pelo menos 119 mortos — levantou novamente a discussão sobre o problema da superlotação nas prisões.

Muitos especialistas destacaram que a taxa de ocupação carcerária no Equador, 133%, foi um dos fatores que desencadearam a tragédia.

As 52 prisões equatorianas abrigam mais de 39 mil presos, cerca de 10 mil a mais do que o número de vagas disponíveis, de acordo com dados oficiais sobre o sistema carcerário do país.

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O massacre no presídio de Guayaquil, na semana passada, foi o terceiro registrado em uma prisão equatoriana em 2021. Outros dois ocorreram em fevereiro e julho, deixando 79 e 22 mortos, respectivamente.

No entanto, o país sul-americano está longe de ser o que tem mais presídios na região.

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O Equador não está nem no "top 10" dos países latino-americanos e caribenhos com as prisões mais superlotadas.

E ele ocupa a 18ª posição em um ranking do World Prison Brief (WPB), o principal banco de dados mundial sobre sistemas carcerários e que é compilado pelo Instituto de Pesquisa de Políticas de Crime e Justiça (ICPR), do Reino Unido.

Para se ter uma ideia da dimensão do problema, basta observar que apenas um país da América do Sul não tem prisões com lotação acima da capacidade: o Suriname, o país menos populoso da América do Sul, onde a taxa de ocupação penitenciária é de 75,2%.

O Chile está em segundo lugar, com taxa de 100,4%.

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El Salvador tem a maior taxa de prisioneiros per capita da América Latina e do Caribe, mas vários países têm prisões ainda mais superlotadas

Algo semelhante ocorre na América Central: só o Belize não tem superpopulação, com taxa de apenas 49,8%, e o México tem 101,8%.

O ranking demonstra que a grande maioria dos países latino-americanos não só excede a capacidade total de suas prisões, como a média de ocupação na região chega a 160%.

Além disso, em alguns países a taxa de ocupação é duas, três e até quatro vezes superior à capacidade.

Os seis piores

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Existem seis nações onde o número de prisioneiros é duas, três ou até quatro vezes maior que as vagas disponíveis.

Esses países estão distribuídos geograficamente na região: dois são da América do Sul, dois são da América Central e dois são do Caribe.

O que está em pior situação, de longe, é o Haiti, o país mais pobre do continente americano, que tem uma ocupação penitenciária de 454,4%.

Em seguida vem a Guatemala, que tem três vezes mais presos do que a capacidade de seu sistema prisional, com 367,2% de ocupação. Depois aparece a Bolívia, com 269,9%.

Essas três nações estão entre as dez piores superpopulações carcerárias do mundo.

Granada (233,8%), Peru (223,6%) e Honduras (204,5%) completam a tabela de países latino-americanos e caribenhos com populações prisionais com mais que o dobro de detentos em relação ao número de vagas.

O Brasil, que ocupa a 12ª posição no ranking, tem 146,8% de taxa de ocupação. O país tem a terceira maior população carcerária do mundo, com 773 mil pessoas encarceradas, segundo o governo. Perde apenas para os Estados Unidos e Rússia, primeiro e segundo colocados, respectivamente.

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País mais pobre das Américas, o Haiti tem o pior índice de superlotação carcerária

Mas por que esses países, e a América Latina em geral, têm um problema tão grande de superlotação carcerária?

Em entrevista à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC, especialistas afirmaram que, embora cada nação tenha os seus problemas particulares, há uma série de fatores que se repetem e que explicam este fenômeno a nível regional.

Falta de prisões

É possível que você tenha pensado que esse problema ocorra porque não foram construídas prisões suficientes para abrigar a massa de encarcerados.

E você está certo, em parte. É evidente que o crescimento da população carcerária tem sido muito maior e muito mais rápido do que o aumento das obras de infraestrutura.

Mas estudiosos do assunto dizem que construir mais prisões não resolveria o problema da superlotação.

"Sabemos que quanto mais prisões são construídas, mais elas serão ocupadas. Sempre vai existir essa discrepância entre os números", diz Sacha Darke, professor-adjunto em Criminologia da Universidade de Westminster, no Reino Unido, especialista em sistemas prisionais da América Latina.

Darke acredita que o problema não é o número de presídios, mas sim o número de presos.

Ele destaca que a população carcerária da região praticamente triplicou desde 2000 e chama a América Latina de "nova zona de encarceramento em massa".

"Ela vai ultrapassar a América do Norte", diz ele, referindo-se à região com mais presos do mundo (que não tem muitos problemas de superlotação, mas um enorme contingente de detentos).

Hoje, os EUA têm a maior população carcerária do planeta, tanto em população total (mais de 2 milhões) quanto em taxa de presos por grupo de 100 mil habitantes (629 presos a cada 100 mil). No Brasil, essa taxa é de 322 presos por 100 mil pessoas.

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Os Estados Unidos têm o maior número de prisioneiros do mundo, mas o número não aumentou nas últimas décadas

Há mais pessoas nas prisões dos EUA do que em todos os países da América Latina e do Caribe juntos.

Mas o acadêmico ressalta que os EUA atingiram esse patamar de 2 milhões de presos há mais de duas décadas, e desde então o número não cresceu. Já na América Latina, no mesmo período, o número de presos passou de 650 mil para 1,7 milhão.

"Em algum momento os números dos EUA vão ser ultrapassados pela América Latina, principalmente pelos países da América do Sul", prevê.

Um relatório do ICPR mostra que entre 2000 e 2018 a população carcerária mundial cresceu 24%, em consonância com o crescimento da população em geral. Mas na América do Sul o aumento foi de 175%.

Hoje, essa região abriga 1,3 milhão de prisioneiros.

Mas por que o número de pessoas presas na região cresceu tanto?

Essa é a questão chave para entender o que está por trás da crescente superlotação das prisões, dizem os especialistas.

Problema de Justiça

"O principal problema é com o sistema de justiça criminal, não com o sistema prisional, que não decide quem vai ser preso", disse César Muñoz, pesquisador sênior da Human Rights Watch (HRW) para a América Latina.

Muñoz aponta para duas deficiências específicas do sistema de justiça criminal: lentidão e "uso excessivo de prisões preventivas".

Os números do WPB falam muito sobre esse último dado: no Haiti, por exemplo, 81,9% dos prisioneiros estão detidos sem julgamento.

No Paraguai esse número chega a 71,7%. Na Bolívia, 65%. E, no Brasil, cerca de 40% dos presos ainda não foram julgados.

Em média, mais de 40% dos reclusos na América do Sul estão encarcerados sem condenação.

Na América Central, a média é de 35%.

Se acrescentarmos a isso o fato de que os processos judiciais na maioria dos países da região demoram anos, começa-se a entender por que as prisões estão se enchendo e excedendo sua capacidade.

Política de drogas

Mas a tudo isso deve ser adicionado um fenômeno mais recente que é chave para entender por que os presos latino-americanos se multiplicaram em tão poucos anos, dizem os especialistas.

"Hoje um dos principais motivos para se estar na prisão é a venda de drogas", diz Darke.

"A maioria das pessoas presas não são grandes traficantes de drogas, mas jovens que fazem a mediação entre quem vende e quem compra", diz ele, referindo-se ao que comumente se chama de "varejo de drogas".

"Na América Latina todo mundo que vende drogas é chamado de traficante, mas na Europa só tem esse nome quem está no topo da hierarquia do tráfico", observa.

O acadêmico britânico destaca que, no Reino Unido, o varejo — também chamado de microtráfico — não é punido com prisão. Por isso, "a população carcerária da América Latina é muito mais jovem que a da Europa".

Como Muñoz, Darke acredita que essa política antidrogas não só é ineficaz, mas também tem o efeito contrário ao procurado. "Em um mercado de oferta e demanda sempre haverá outra pessoa disposta a vender", diz.

"É contraproducente encher as prisões com pessoas que vendem pequenas quantidades de drogas nas ruas", disse Muñoz, da HRW.

No Brasil, por volta de 30% dos presos respondem ou foram condenados por tráfico de drogas.

"Seja com prisão preventiva ou com condenação, colocar essas pessoas em presídios controlados por grupos criminosos acaba piorando a segurança pública, porque elas vão entrar em verdadeiras universidades do crime", explica.

O problema da gangue

No livro Prisões e Crime na América Latina, publicado este ano, os acadêmicos Gustavo Fondevila e Marcelo Bergman destacam que as prisões deixaram de ser "instrumentos de incapacitação, dissuasão e reabilitação para (se transformar em) promotores de violência e criminalidade".

Os confrontos entre os grupos criminosos que controlam as prisões levaram aos massacres no Equador e a recentes distúrbios em vários outros países da região, como Peru e Venezuela.

No Brasil, ocorreram vários massacres em presídios nos últimos anos. Na detenção de de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, por exemplo, 26 presos foram assassinados em 2017 durante uma disputa entre duas facções criminosas, entre elas o PCC (Primeiro Comando da Capital). Já em Manaus, no mesmo ano, 56 detentos foram mortos também em uma briga entre grupos antagônicos.

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No presídio de Alcaçuz, região metropolitana de Natal, 26 presos foram mortos durante uma briga entre facções criminosas

Em 1992, o Brasil também assistiu ao maior massacre da história em seus presídios, no Carandiru, em São Paulo, quando 111 presos foram mortos pela polícia durante uma invasão da tropa para controlar uma rebelião.

Especialistas alertam que a superlotação desempenha um papel fundamental no poder das gangues.

"A superlotação das prisões favorece o crescimento das redes criminosas porque há menos controle do Estado", diz Muñoz.

Ele dá um exemplo: "Se você tem uma cela que é feita para abrigar cinco pessoas, mas ela tem 30, os guardas não conseguem manter o controle do local. Então a superlotação favorece o crescimento de grupos criminosos".

"As prisões são um elemento muito importante dessas redes, porque elas são um local de recrutamento", acrescenta.

"Na verdade, temos na região muitos casos de grupos criminosos que se formaram em presídios e depois realizaram negócios ilícitos fora deles", destaca Muñoz, dando como exemplo o PCC, a maior organização criminosa do Brasil.

Darke, por sua vez, diz que em muitos países as autoridades prisionais "precisam de gangues para organizar o funcionamento da prisão".

"Em alguns lugares, essas gangues são até designadas pelo sistema prisional para manter a ordem", diz ele.

Ele chama isso de "cogestão".

"Quando você não dá recursos para o sistema penitenciário e não tem o pessoal necessário, é bastante natural que as pessoas que trabalham lá, e que não conseguem administrar a prisão, busquem a colaboração dos presos", explica.

Qual a solução para evitar esse círculo vicioso que, longe de evitar o crime, o perpetua?

"É preciso investir na prevenção do crime, em vez de responder ao crime", sugere Muñoz.

"É uma mudança de mentalidade que seria fundamental para a América Latina".

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Qual a população carcerária do brasil em 2022 (2024)

FAQs

Qual o número de presos no Brasil 2022? ›

Um levantamento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) revela que, até o dia 30/09/2022, havia 909.061 pessoas presas.

Qual o perfil da população carcerária do Brasil? ›

Segundo o Anuário, 28,5% da população carcerária era composta por detentos provisórios (233,8 mil) em 2021. As pessoas condenadas no sistema prisional totalizavam 586,9 mil — número 10,7% maior do que no anterior, quando havia quase 530 mil condenados.

Qual o país com maior número de presos? ›

Segundo dados do Banco Nacional de Monitoramento de Prisões do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), divulgados pelo jornal O Globo [1], a pandemia da Covid-19 pode ter levado o Brasil ao trágico marco de 919.651 presos, número que o consagra como terceiro país que mais prende no mundo, atrás apenas de China e Estados ...

Quanto custa um preso por dia no Brasil? ›

Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a média nacional de custo por preso é de R$ 2.400. Os custos refletem gastos com sistema de segurança, contratação de agentes penitenciários e outros funcionários, serviços como alimentação e compra de vestuário, assistência médica e jurídica, entre outros.

Qual o número da população carcerária no Brasil? ›

Cerca de 550 mil pessoas estão presas no Brasil, mas o sistema prisional brasileiro foi projetado para abrigar um pouco mais de 300 mil detentos. O resultado deste déficit é a superlotação, que vem acompanhada de maus-tratos, doenças, motins, rebeliões e mortes.

Qual é a população carcerária dos Estados Unidos? ›

Da população de 1,46 milhão de prisioneiros, 92% são do sexo masculino. Desses, 34% são negros, 29% são brancos, 23% são latinos e 14% são categorizados como "outros".

Quais são os principais grupos que mais povoam o sistema carcerário brasileiro? ›

Entre os presos, 61,7% são pretos ou pardos. Vale lembrar que 53,63% da população brasileira têm essa característica. Os brancos, inversamente, são 37,22% dos presos, enquanto são 45,48% na população em geral.

Qual o grau de escolaridade dos presos no Brasil? ›

Menos de 13% da população carcerária tem acesso à educação. Dos mais de 700 mil presos em todo o país, 8% são analfabetos, 70% não chegaram a concluir o ensino fundamental e 92% não concluíram o ensino médio. Não chega a 1% os que ingressam ou tenham um diploma do ensino superior.

O que é uma população carcerária? ›

M. Número de presos que excedem capacidade das cadeias, é maior que a população de quatro capitais.

Qual o salário de um preso no Brasil? ›

O valor de R$ 1.800 é uma média ponderada levando em conta a população carcerária de todos os estados.

Quanto o governo gasta com um detento? ›

Segundo o estudo, cada pessoa presa no país representa um custo médio de R$ 1,8 mil por mês para cada estado. O gasto pode variar até 340% entre as 22 unidades de federação analisadas, aponta o CNJ.

Quanto custa um presidiário no Estado de São Paulo? ›

Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) coletados em 2022 apontam que um preso custa, em média, R$ 1,8 mil mensais aos cofres brasileiros.

Quais os 4 países que têm maior população carcerária do mundo? ›

Considerando o número absoluto de presos, o Brasil ainda ocupa a 3ª posição com folga, atrás apenas de China e Estados Unidos, e à frente da Índia, que tem pouco mais de 478 mil detentos.

Qual a posição do Brasil no ranking de encarceramento no mundo? ›

O Brasil, que ocupa a 12ª posição no ranking, tem 146,8% de taxa de ocupação. O país tem a terceira maior população carcerária do mundo, com 773 mil pessoas encarceradas, segundo o governo. Perde apenas para os Estados Unidos e Rússia, primeiro e segundo colocados, respectivamente.

Qual a maior população carcerária do Brasil? ›

Presos provisórios

O número de pessoas presas provisoriamente em âmbito nacional supera o total da população carcerária do estado de São Paulo, que é a unidade federativa com mais presos em todo o país. O estado paulista possui 236.534 presos, 12% a menos.

Como reverter a precarização do sistema carcerário brasileiro? ›

O que poderia ajudar a resolver este grande problema seria a criação de politicas públicas que visem à diminuição da população carcerária, maior investimento no sistema penitenciário destinado com eficiência não somente visando interesses particulares, como por exemplo, a utilização de um número maior de penas ...

O que significa a palavra carcerária? ›

adjetivo Relativo ao cárcere, ao lugar onde os prisioneiros cumprem suas penas: sistema carcerário brasileiro. Etimologia (origem da palavra carcerário). Do latim carcerarius.

O que é o Sisdepen? ›

SISDEPEN é a plataforma de estatísticas do sistema penitenciário brasileiro que sintetiza as informações sobre os estabelecimentos penais e a população carcerária.

Qual é a população do Estados Unidos em 2022? ›

A população estadunidense de 15-59 anos deu um salto de cerca de 50 milhões de pessoas em meados do século passado para 200 milhões em 2022.

Em que região está concentrada a maior parte da população dos Estados? ›

A região compreendida entre Washington e os Grandes Lagos é uma das regiões mais densamente povoadas do mundo, além da Califórnia, a região em volta de Portland, Seattle e Flórida têm regiões extensas onde há mais de 5000 hab/km².

Quais são as etnias que compõem a população dos Estados Unidos? ›

Brancos (não-hispânicos) - 69,1% Hispânicos (de qualquer raça)- 12,5% Afro-americanos - 12,3% Nativos americanos - 0,9%

Qual a posição do Brasil no ranking de encarceramento no mundo? ›

O Brasil, que ocupa a 12ª posição no ranking, tem 146,8% de taxa de ocupação. O país tem a terceira maior população carcerária do mundo, com 773 mil pessoas encarceradas, segundo o governo. Perde apenas para os Estados Unidos e Rússia, primeiro e segundo colocados, respectivamente.

Quantas pessoas estão presas no mundo? ›

Segundo os últimos dados disponíveis, 10.2 milhões de pessoas estão encarceradas em todo o mundo, o que significa que 144 de cada 100.000 pessoas estão mantidas em prisões.

Quais são as maiores populações carcerárias do mundo? ›

Considerando o número absoluto de presos, o Brasil ainda ocupa a 3ª posição com folga, atrás apenas de China e Estados Unidos, e à frente da Índia, que tem pouco mais de 478 mil detentos.

Quantos presos existem no Rio de Janeiro? ›

Segundo dados da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (seap), o Rio de Janeiro tem uma população carcerária estimada em 49 mil presos, distribuídos em 54 unidades prisionais.

Qual é a população carcerária da China? ›

Estados Unidos e China, respectivamente com 2,1 milhões e 1,7 milhão, se configuram como os países que mais prendem, segundo o World Prison Brief, levantamento mundial sobre dados prisionais realizado pela ICPR (Institute for Crime & Justice Research) e pela Birkbeck University of London.

Quantas pessoas são presas injustamente? ›

O levantamento constatou que 71% dos reconhecimentos errados de pessoas encarceradas no Brasil incriminam negros e pobres. Nos últimos 12 meses, cem pessoas presas injustamente foram entrevistadas, sendo 42 vítimas afirmando indução das autoridades no apontamento do suspeito escolhido.

Quantas prisões tem no Brasil? ›

O Depen, órgão do Ministério da Justiça, informou que o total de presos no país é de 811 mil pessoas. Das 1.381 unidades prisionais, 997 têm mais de 100% da capacidade ocupada e outras 276 estão com ocupação superior a 200%.

Qual a população carcerária da Ucrânia? ›

Ucrânia - População carcerária
DataMulheres adultas detentasNúmero de detentos
201955.078
20172.85457.100
201660.771
201573.431
10 more rows

Quais são os crimes mais comuns no Brasil? ›

Entenda mais sobre os crimes mais cometidos no Brasil
  • Tráfico de Drogas.
  • Furto.
  • Roubo.
  • Latrocínio.
  • Receptação.
  • Homicídio.
12 Aug 2022

Qual a porcentagem de presos que voltam a cometer crimes? ›

Prevalece a representação de que a maioria absoluta dos presos que saem da prisão após o cumprimento da pena volta a delinquir em pouco tempo. Consolidou-se no pensamento jurídico e no senso comum a certeza de que a taxa de reincidência criminal no Brasil supera 70%.

Qual é a região mais populosa do mundo? ›

Do total, “60% vivem na Ásia (4,7 bilhões), 17% na África (1,3 bilhões), 10% na Europa (750 milhões), 8% na América Latina e Caribe (650 milhões) e os 5 restantes % na América do Norte (370 milhões) e Oceania (43 milhões)”, detalha a agência.

Qual é o terceiro país mais populoso do mundo? ›

– Estados Unidos

A terceira maior população do planeta não está na unidade do bilhão e pertence aos Estados Unidos. Com 331 milhões de habitantes, o país da América do Norte possui densidade demográfica de 36,2 hab/km². A cidade mais populosa é Nova York, somando aproximadamente 8,4 milhões de habitantes.

Qual o grau de escolaridade dos presos no Brasil? ›

Menos de 13% da população carcerária tem acesso à educação. Dos mais de 700 mil presos em todo o país, 8% são analfabetos, 70% não chegaram a concluir o ensino fundamental e 92% não concluíram o ensino médio. Não chega a 1% os que ingressam ou tenham um diploma do ensino superior.

Quais são os principais grupos que mais povoam o sistema carcerário brasileiro? ›

Entre os presos, 61,7% são pretos ou pardos. Vale lembrar que 53,63% da população brasileira têm essa característica. Os brancos, inversamente, são 37,22% dos presos, enquanto são 45,48% na população em geral.

Quantos presos existem no Estado de São Paulo? ›

Esse acréscimo ocorreu mesmo com a diminuição da população prisional – caiu de 213.416 em 2020 para 203.101 pessoas presas em 2021. Atualmente há 199.652 pessoas custodiadas.

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Author: Lidia Grady

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